Sejam Bem-Vindos!

Quem aqui chegar, seja muito bem vindo e sinta-se acolhido neste cantinho feito especialmente para compartilhar meus olhares sobre a VIDA!

quarta-feira, 1 de julho de 2015




          
                                               MONÓLOGO DE UM LOBO
 
      Nasci lobo e aqui estou lobo
      Por quê estou sentado à beira de um abismo
     Numa savana....vastidão
     Olhando para esse luar em seu palor
     Só...silenciosamente...só!
     Estou nesta noite, com um sentimento indefinido...
     Um anseio que aperta o meu peito...
     Tento e não consigo definir o "por quê"
     Que é isso que desnorteia meus instintos e que me tange a alma?
     Por que não "arreganho" os dentes ou pelo menos balbucio um uivo?
     Por que me lamento e com lágrimas secas...Inexoravelmente surdas?
     E assim, permaneço quieto na calada da noite
     Imaginando, quiçá, ao longe, pudesse escutar um único uivo
     Pois, meu uivar é um sinal presente da minha imponente figura
    Mas, aqui estou estupefato, com meu estranho comportamento
    Será que na alcateia, algum outro lobo, já sentiu tal inércia?
    Eu, lobo, tão seguro de mim, agora fragilizado estou nesse complexo sentimento...
    Mas, devo esperar isso tudo ir com o vento...
   Quem sabe, amanhã, voltarei ao meu normal...
   Contudo: e se isso mantiver aprisionado no meu "ser lobo"?

terça-feira, 30 de junho de 2015

MARCAS

Barco à prumo pronto para navegar


No detalhe a amarra que segura o barco na areia
Gosto dos detalhes e de marcas presentes



A concha veio marcando sua chegada na areia
 
Como marcar a "jornada" no presente é mágico

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Balé no Lago

 
 
 
 
 
BALÉ NO LAGO
 
 
 
 
 
 
 
 
Foi encerramento de uma semana de Festival
de balé, em Londrina, à beira do Lago Igapó.
Evento cultural que levou muita gente de todas
as idades, em uma tarde de Sol e muito calor...mas,
que valeu a pena, cada minuto, pelo espetáculo
em si, em que se viu, meninas e meninos exibindo
sua arte com desenvoltura e muita sensibilidade.









Ausência

Eu tinha tanta coisa a lhe dizer

Nesses dias de ausência que não aprendi a suportar
Palavras cálidas...saudosas
Tornaram-se amargas na minh'alma
Mostraram, mascaradas: o sofrer
Num misto de alegria e tristeza
Que nestes dias abriguei no meu íntimo
Curtindo sentimentos que outrora olvidava
Ferido inteiramente onde nem mesmo sei
Aninhado em brumas escuras
Que nunca pensaria um dia estar
Embriaguei-me em agruras
Que do nada, como fantasmas, me envolveram
Em fumaças esvoaçando o meu ser
Em sonhos e devaneios sentidos
De sentimento solto, ausente, buscando
Dorida forma de amar

Espero sua volta com ansiedade
Perscrutando a estrada sentida
Certo sei da certeza que acerta
Meu combalido coração
Seu regresso que abraça
Este corpo torturado de amor
 
Reginaldo Moraes